A Semana da Pátria

Muito mais do que rememorar a Independência do Brasil, a Semana da Pátria é a oportunidade que temos de irromper em nossos corações, o desejo de alcançar uma Pátria mais justa e solidária.

E por ironia do destino, começamos a de 2018 com a trágica notícia do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, palácio que abrigou a família real na cidade que foi a capital da colônia portuguesa, sede do Império do Brasil e berço da nossa República.

O fogo não destruiu apenas a estrutura da instituição bicentenária, fundada por Dom João VI em 1818, mas toda a trajetória da nação contada através dos 20 milhões de itens do acervo. Juntamente com as chamas se apagaram, para sempre, os vestígios de um passado construído por pessoas que, assim como nós, sonharam com um País mais igualitário para as gerações futuras.

Porém, como vislumbrar um futuro sem considerar o passado? Como desejar escrever uma nova história se não nos importamos com aqueles que a vivenciaram antes de nós e abriram difícil caminho por entre preconceitos e injustiças, para que pudéssemos ter a liberdade e benefícios que hoje desfrutamos?

Infelizmente, é neste fatídico cenário, fruto do descaso dos nossos governantes para com a história luso-brasileira, que realizamos um antigo desejo: o de externar nosso propósito de valorização da Pátria, através da inauguração de três mastros externos em nossa sede, contendo os pavilhões nacional, estadual e municipal.

É neste momento político-eleitoral, tão delicado e crucial, onde definimos pelo do voto os rumos da Nação, que resolvemos levantar a nossa bandeira!

E com esta singela atitude, acreditamos estar fazendo a nossa parte, em prol de um País melhor e mais digno, propiciando aos nossos integradores, momento de verdadeira reflexão sobre patriotismo, civilidade e cidadania, bem como resgatando a valorização do trabalho em conjunto e das atitudes que nos enobrecem, quando consideramos o bem comum acima dos interesses pessoais.

É preciso ressaltar o quanto estamos imbuídos nesta missão e o que temos feito para cumpri-la em sua totalidade. Hastear bandeiras é um importante passo no caminho deste engajamento!

Ser patriota é muito mais do que vestir a camisa do Brasil nos jogos da seleção ou mesmo pendurar bandeirolas no carro em época de Copa do Mundo.

Ser patriota, é deixar de ficar apontando culpados ou se compadecendo pelos que sofrem.

É insistir na retidão, na honestidade! É dar lugar na fila ao mais velho e no banco do ônibus à mulher grávida! É enxergar o outro como seu irmão em Pátria, ainda que na condição de imigrante, e por essa razão, trabalhar com afinco para que este nosso querido e grandioso País, que a todos abriga e abraça, realmente se transforme numa respeitável e pujante economia e não apenas num sonho coletivo, distante e inalcançável.

Ser patriota é ter, além de verdadeiro sentimento de orgulho, amor e devoção à nossa Pátria e ao nosso povo, a coragem de mudar de pensamentos e de atitudes, cientes de que somente através do exercício do bem e da cooperação é que alcançaremos a verdadeira e desejada ORDEM E PROGRESSO.

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